População de Minas Gerais

Belo Horizonte, capital do segundo estado mais populoso do Brasil
Belo Horizonte, capital do segundo estado mais populoso do Brasil

De acordo com dados do Censo Demográfico de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Minas Gerais possui 19.597.330 habitantes, o que corresponde a cerca de 10,3% da população total do país. Esse contingente populacional é o segundo maior do Brasil, atrás somente de São Paulo (41,2 milhões de habitantes).

Apesar de populoso, Minas Gerais não é um estado muito povoado, visto que sua densidade demográfica (população relativa) é de 33,4 habitantes por quilômetro quadrado. Esse fato se deve à grande extensão territorial do estado: 586.520,368 km². O crescimento demográfico, com 0,9% ao ano, é o menor da Região Sudeste.

Assim como em todas as outras unidades federativas do país, a maioria da população mineira reside em áreas urbanas (85,3%); a população que ocupa as áreas rurais corresponde a 14,7%. Com relação ao sexo, as mulheres são maioria (50,8%) e os homens respondem por 49,2% do total.

Minas Gerais é o estado brasileiro que possui a maior quantidade de municípios: 853. Belo Horizonte, capital mineira, é a cidade mais populosa, com 2.375.151 habitantes. Outras cidades com grande concentração populacional são: Contagem (603.442), Uberlândia (604.013), Juiz de Fora (516.247), Betim (378.089), Montes Claros (361.915), Ribeirão das Neves (296.317), Uberaba (295.988).

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O estado apresenta o 10° melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país. Aproximadamente 78,7% das residências têm acesso à rede de esgoto e 87,9%, à água tratada. A expectativa de vida é de 75 anos, e a taxa de mortalidade infantil é de 19 para cada mil nascidos vivos, estando abaixo da média nacional, que é de 22 óbitos.

No entanto, existe uma grande disparidade socioeconômica entre os habitantes do norte e do sul de Minas Gerais. A porção sul é mais desenvolvida, proporcionando melhores condições de vida para a população. O norte, por sua vez, é umas das áreas economicamente mais pobres do Brasil, apresentando grandes problemas sociais, tais como déficit nos serviços de saneamento ambiental e elevadas taxas de mortalidade infantil e de analfabetismo.

Por: Wagner de Cerqueria e Francisco