A hipófise é uma glândula localizada na base do encéfalo. Essa glândula pode ser dividida em duas regiões distintas: a adeno-hipófise e a neuro-hipófase.
A adeno-hipófise é responsável pela produção de diversos hormônios, dentre eles o hormônio do crescimento, também chamado de somatotrofina. A somatotrofina atua principalmente sobre o crescimento.
Em situações em que ocorre a deficiência da somatotrofina na infância e adolescência, percebe-se uma acentuada diminuição na velocidade do crescimento. Neste caso o indivíduo desenvolve uma anomalia denominada nanismo hipofisário.
Pessoas com esta anomalia atingem alturas máximas de aproximadamente 1,50 metros, bem inferiores às médias da população. A baixa estatura ocasiona diversas limitações, impedindo que essas pessoas realizem tarefas consideradas simples pela maioria da população. Além disso, muitas pessoas com nanismo sofrem preconceito e sentem dificuldade de encontrar um emprego e até mesmo um parceiro.
O nanismo hipofisário tem tratamento, que consiste na administração diária de hormônio do crescimento. É importante destacar que o tratamento deve ser iniciado o quanto antes, por isso é necessário um diagnóstico precoce.
Existe ainda outro tipo de nanismo, o nanismo acondroplásico ou simplesmente acondroplasia. Esse distúrbio é autossômico dominante, entretanto aparece normalmente devido a novas mutações. É comum pais sem esta mutação terem filhos com acondroplasia.
O nanismo acondroplásico é caracterizado por um crescimento desproporcional, onde o indivíduo possui membros curtos em relação ao tronco. O indivíduo com acondroplasia, além da desproporção entre tronco/membros, pode apresentar mandíbula relativamente grande em relação aos outros ossos da face, dentes mal alinhados e sobrepostos, mãos pequenas, largas e com dedos curtos. A inteligência não é afetada. A postura é caracterizada por acentuada cifose e lordose. Por possuir causa genética, esse tipo de nanismo não possui tratamento específico.
