Estresse

A preocupação excessiva contribui para o desencadear do estresse, am algumas pessoas.
A preocupação excessiva contribui para o desencadear do estresse, am algumas pessoas.

Estresse, ou stress, é um termo amplamente utilizado para se referir ao cansaço, irritação extrema, exaustão. No entanto, tal aplicação não é correta, uma vez que o estresse propriamente dito é algo muito mais amplo do que a ocorrência de tais sensações isoladas.

O estresse é um mecanismo do organismo no qual há a liberação de mediadores químicos, como a adrenalina, provocando um estado de alerta, e fazendo com que o indivíduo apresente sinais típicos, como o aumento dos batimentos cardíacos e da frequência cardiorrespiratória, contração muscular e mãos e pés frios e suados.

Evolutivamente falando, tal estratégia permitiu, por exemplo, com que nossos antepassados fugissem ou lutassem habilidosamente frente ao ataque de um animal feroz; e permitiu com que, em situações extremas, façamos coisas que jamais imaginamos sermos capazes de fazer – como uma mãe que consegue conter um portão que iria fechar sobre seu filho.

Assim, podemos perceber que o estresse, nesse contexto, tem um papel bastante interessante. Por outro lado, as preocupações diárias de nosso mundo contemporâneo – tais como pressão no trabalho, problemas de relacionamento, solidão e problemas financeiros – podem também provocar o desencadeamento desses estímulos químicos por período muito prolongado, e/ou em grande frequência. Assim, caso a pessoa não lide muito bem com tais adversidades, seus efeitos podem ser perigosos.

O stress excessivo pode afetar de modo dramático a qualidade de vida da pessoa. Em longo prazo, seu organismo tende a se apresentar sobrecarregado, manifestando sintomas como insônia, cansaço, dor de cabeça, enxaqueca, irritação extrema, dor de estômago, gastrite, fadiga e, em alguns casos, até mesmo depressão. Além disso, tal quadro pode estimular o indivíduo a utilizar ou abusar do álcool ou outras drogas; provocando novos e significativos problemas.

Caso se torne persistente, o estresse também eleva o potencial de ocorrerem problemas interpessoais significativos, queda da produtividade no trabalho, e situações mais graves, como infartos, em razão do aumento da pressão arterial, com risco de morte súbita; e o aumento do número de doenças, uma vez que esse quadro prejudica a ação de nosso sistema imune.

Identificar a causa do estresse, procurando afastá-la ou resolvê-la da melhor forma possível; ver os problemas sob uma perspectiva mais positiva; ser mais atento com a organização, evitando contratempos estressantes, como o pagamento de uma conta atrasada ou a correria no trânsito por não ter se programado para sair mais cedo de casa; praticar exercícios físicos, uma vez que tal ato ajuda a neutralizar a ação dos neurotransmissores que são liberados pela ação do estresse; desenvolver atividades que proporcionam prazer; são estratégias que podem reduzir ou minar a ação do estresse negativo em nosso organismo. É muito importante o acompanhamento médico em casos nos quais os problemas de saúde já tenham surgido e/ou a pessoa tenha dificuldades para resolver o problema sozinha.

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Por: Mariana Araguaia

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